sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mais uma postagem insignificante.

tento notar uma existencia cosntante, um vicio latente e uma boca berrante.. Mas to muito ocupada tentando lembrar de uma genese. De uma coisa incerta, de um fruto verdadeiro e de uma mentira esperta. Sei bem quem sou, so nao sei do que nao gosto. Ou seria o contrario? Meu querido peota, me ensinou que amar eh viver, mas que nao vale a pena morrer de amor. Tenho em mim todos os desesperos do mundo. Sei ver a realidade, tenho angulos e descontos, tenho truques, tenho choros.. tenho espasmos, tenho dores. Minha vida e' uma eterna intriga, eu tenho gostos refinados, apesar de ser bem disposta a conhecer o mundo. Sei entender qualquer pessoa, mas tambem sei que ser entendida e' uma coisa tao inatura, tao frigida. Calida, e amargurada. Sao predisposicoes particulares, sigo meus ares, e caio no buraco do mundo. Tenho deveres e duvidas, tenho vida, sou impune, imune, destrutiva. Sou ser vivo, sou alicerce da vida. Certezas nao fazem parte de mim, sou o dizer de uma arvore, e calo como um berrante uivante, sedento de sangue, de conhecer e perceber que ser humano e' justamente nao errar, segundo o que eles tem a me enisnar, rezar e crer.. e' tao confuso. Viver em meio de normalidades e' tao palido, tao anemico, tao inorganico, tao comum. Eu sei bem o que eu vou fazer quando eu dobrar a esquina. Eu sei o que nao esperar de ninguem, ja ajoelhei e rezei a reza da vida. Tenho em mim, todas as lamentacoes do mundo. Sou crianca faminta, escondida. Eu mostro quem desejaria ser. Suponho o que sei saber. Sonho com virtudes que ainda nao inventaram, descubro palavras, finjo entende-las. Soube agir de pensar em temer. Estou aqui. Mas nao conte com isso por tempo infinito, eu sou minha. So minha. Venho dizer, que pensar em responder. De quem quiser. Sou usofruto proibido, encerrado, polido, descrito na mais tenra arte de arder. [by: Juliana Vidal.]

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