quarta-feira, 13 de maio de 2009

Vicio

no vazio, no peito, na alma, e agora no corpo, inquietante, e um tanto lascivo, vício, é sempre um vício, sem boas definições, sempre a mesma definição, vício, que atiça um instinto, que protege um medo, que acalma uma fobia, que sugere prazer, que afeta o consciente, que atenta um espírito, que destrói verdades, que mata a liberdade. Vício de liberdade, liberdade de vício, há quem saiba a sutil divergência entre certo e errado entre o real e o abstrato, entre o cego e o chato, entre amores e paixões, entre diálogos e confissões, vício de libertinagem, vício que alimenta vício, qualquer coisa pode virar vício, eu tenho um vício, um vício discreto, e inquietante, como todos os vícios, e então explode, e não é mais vício, pq se vício é doença, então a doença é um vício. Tentativas frustradas, loucuras cometidas, Infamias escondidas, e pessoas alteradas, simpáticas, pessoas. quando excede, já não é mais benéfico. quando é de menos, não satisfaz, e vivemos diante deste impasse, pq quando se torna inquietante, já não é mais saudável. Já é vício. e o vício do vício do vício do vício, também é vício, e vício, enquanto vontade escarlate, desejo sem cura, paixão que arde, e não esquenta. tardes cruas e nuas, noites infames. manhãs cansadas, e vício. o vício, é a vontade da alma. quando curada a doença, se vem uma crença, uma explicação pro óbvio, e surpreendentemente, há quem acredite, na mais tola, e idiota das respostas, só pra não ficar sem uma resposta, uma cura pro vício, se resume entre pecado e razão, e eu duvido que haja razão, se tratando de vício. Seres frágeis, almas e sentimentos pequenos, sempre há alguém que depende de alguém, ou o pior de tudo, que depende de um sentimento. é doença, não tenha dúvida, vício que é vício, é doença. e tem cura.

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