quarta-feira, 3 de junho de 2009

Hoje..

Nao ha lamentacoes, ou descrencas esta noite, so ha suspiros de alivio. Dor no peito? Asfixia. Procurar ajuda medica. Nao sinto agonia, nao sinto pulsante inconstante, nao sinto frio, nao sinto morta. Eu me sinto viva. Nao existe uma coincidencia, ou duas, ou tres, ou quinhentas. Nao no mesmo dia. Quem diria? Castigada, violentada. Impus minhas crencas, estourei o limite, quem disse? Queria estar certa. Queria poder ver melhor, ver de perto. Fui ponte, fui aste, que traste! Nao critico quem desconhece a razao da insensatez de nao existir razao quando se trata de pensamento, de consentimento, de paciencia, de cuidar, de se doar, de ser presente, e nao intransigente. De saber definir o certo, o errado. E eu sei? So sei que essa noite eu me sinto bem. Me sinto leve, me sinto contente. Confidente. Presente e ao mesmo tempo ausente. Descrente? Ciente. Consciente? Condescendente. Desanimada? Cilada. Coitada? Me ausento desta parte, pequena arte, pequeno ser. Vida. Sabedoria? So uma palavra e' capaz de traduzir como me sinto. E essa palavra ainda nao fora inventada. Nao sei descrever tao fielmente, ou detalhadamente o que na minha mente se sente, se situa, se diz, se resume, se reluz.. Nem tudo o que reluz eh luz. Mas tudo o que se sente eh valido. Sentimento bom, tentar. Sentimento verdadeiro. Eternizara. Joia tao preciosa, tao calida. Me sinto revigorada. Como agua, pura e organica. Ja estive longe de ser o que sou e ao mesmo tempo querer que tudo o que disse voe, eh estranho. Ha quem diga que e' insano. Pano. Como um teto, como uma estrela, como uma joia, como uma ave, e como uma fazenda. Um livro. Um bom livro. Um travesseiro, e uma boa compania. Hoje, talvez tenha sido o meu dia de reis. Rainha! [por: Juliana Lopez]

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